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No cenário gastronômico, poucos alimentos têm o poder de ultrapassar culturas, épocas e fronteiras como o modesto biscoito. Com sua história rica e diversificada, esse simples alimento conquistou paladares ao redor do mundo, evoluindo de uma simples mistura de grãos e água para uma infinidade de variedades que atendem aos desejos mais refinados.
Nesta jornada pela história do biscoito, exploraremos como esse tesouro culinário atravessou os séculos, encantando gerações com seu sabor inconfundível e sua capacidade de adaptar-se às demandas de cada era. Desde os tempos antigos até os dias atuais, os biscoitos têm desempenhado um papel significativo na culinária global.
Essas pequenas iguarias repletas de sabor possuem uma história fascinante e diversificada, que não apenas espelha o desenvolvimento das técnicas de panificação, mas também registra as transformações culturais e sociais que ocorreram ao longo do tempo.
Nos dias de hoje os variados tipos de biscoitos fazem muito sucesso em todo mundo, diversas marcas investem na produção e fornecimento de biscoitos com gosto e aparência mais simples, para biscoitos mais elaborados, algumas dessas marcas que fazem parte do processo de levar os biscoitos até os consumidores são: Bauducco, Marilan, Visconti, Da Magrinha, Nestlé, Vitarella, Oreo, Passatempo, Santa Edwiges, Hershey's e também um tipo diferente de biscoito que são surpreendentes são os biscoitos de arroz da renomada marca Camil.
A diferença entre os dois está no modo em que são preparados. Ambos são feitos com a massa da farinha de qualquer cereal, com ou sem açúcar, gordura ou levedura. De modo geral as bolachas são secas, diferente dos biscoitos que podem ser secos ou úmidos. Apesar de seus formatos serem diversos as bolachas se diferenciam dos biscoitos por estes raramente serem planos.
Segundo lendas, os antigos comiam os grãos crus, mastigando lentamente e triturando com os dentes, deste costume surgiu a ideia de amassar os grãos entre duas pedras, era adicionando água a massa seca que se formava quando os grãos eram triturados, logo depois a massa que se formava era deixada no fogo, tornando a mistura numa pasta seca e dura.
Agora entre os egípcios os biscoitos já pareciam bolachas secas e eram servidos acompanhados com mel - uma vez que o açúcar ainda não tinha sido descoberto. Naquele tempo, um especialista em fabricar os biscoitos era em geral um escravo, já que a receita era passada de geração em geração entre eles. Um especialista em biscoitos podia ser comprado, alugado ou tomado a força. Era considerado um escravo de luxo.
A palavra biscoito é originada de suas palavras francesas: "Bis" e "Coctus" e significa "cozido duas vezes". Dado esse nome porque o surgimento do biscoito aconteceu quando os viajantes precisavam carregar seu próprio alimento, no caso o pão, e esse tinha a necessidade de ser cozido duas vezes, para ter menos umidade e, assim, durar mais tempo. Ele virava, portanto, um "pão duro". A forma que o pãozinho seco tomou foi a de um pequeno pastel recheado de carne, que era chamado de “pão do viajante”. Esse pão também foi usado para alimentar soldados durante guerras.
A popularidade do “biscoito” aumentou, rapidamente e, na Europa, em meados do século XVII, começou-se a adicionar chocolate ou chá ao biscoito.
Criando o sabor e aroma, desde então para estimular as suas vendas, investia-se nos mais variados tipos de gostos e aromas. O progresso dos negócios dos biscoitos alertou as municipalidades para uma boa fonte de renda. Este súbito crescimento do comércio de biscoitos determinou, em retorno, uma busca por métodos e modos mais econômicos e de maior rendimento para sua fabricação – ali começava a industrialização do biscoito.
À medida que o mundo avançava rumo à era industrial, os biscoitos seguiram o mesmo caminho, abrindo novas fronteiras de sabor e oportunidade. A transição da produção artesanal para a industrialização trouxe consigo uma revolução na fabricação de biscoitos, permitindo a produção em larga escala e maior padronização.
No final do século XIX e início do século XX, as fábricas de biscoitos começaram a surgir em várias partes do mundo, especialmente na Europa e nos Estados Unidos. Essas instalações modernas introduziram métodos de produção mais eficientes e equipamentos especializados que garantiam a consistência na qualidade e no sabor dos biscoitos.
Com a industrialização, os biscoitos se tornaram mais acessíveis ao público em geral, deixando de ser um luxo para se transformar em um alimento cotidiano. As embalagens aprimoradas também permitiram uma vida útil mais longa, tornando os biscoitos adequados para exportação em larga escala.
Nesse período, os biscoitos começaram a viajar além das fronteiras de seus países de origem. A expansão das redes ferroviárias e marítimas facilitou o transporte dessas delícias crocantes para outros continentes. Biscoitos icônicos, como o Biscoito Maria e o Shortbread escocês, começaram a ganhar fama internacional.
A exportação de biscoitos não apenas impulsionou a economia dos países produtores, mas também introduziu sabores e tradições culinárias a novos mercados. A cada mordida, os consumidores exploravam culturas distantes e se encantavam com as nuances de sabor que os biscoitos ofereciam.
A industrialização e exportação dos biscoitos não apenas tornaram essas delícias mais acessíveis ao mundo, mas também marcaram uma nova era na história culinária global. Os biscoitos passaram de uma iguaria regional para um símbolo internacional de indulgência e sabor inigualável, perpetuando uma tradição de prazer que continua a encantar paladares em todo o mundo até os dias de hoje.
A história do biscoito é uma jornada fascinante que nos leva por um caminho repleto de inovações culinárias, diversidade cultural e momentos de deleite. Desde suas humildes origens nas cozinhas antigas até se tornar um item onipresente em nossa vida cotidiana, os biscoitos têm desempenhado um papel significativo em nossas vidas ao longo dos séculos.
À medida que exploramos as diferentes culturas e épocas que contribuíram para a evolução do biscoito, fica evidente que este simples petisco transcende fronteiras e gerações. Sua capacidade de se adaptar e se reinventar continuamente é um testemunho do poder da comida de unir as pessoas e contar histórias.
Portanto, enquanto saboreamos nossos biscoitos favoritos hoje, não podemos deixar de apreciar a rica história que está por trás de cada mordida. O biscoito é mais do que apenas uma guloseima; é um elo entre o passado e o presente, entre diferentes culturas e tradições. Ele nos lembra que, por trás de cada pedaço de comida que desfrutamos, há uma história única e saborosa a ser contada. Assim, continuamos a saborear não apenas o gosto, mas também a história que está por trás de cada biscoito que cruzou nosso caminho.
Pronto para saborear mais da história fascinante dos biscoitos? Não perca a oportunidade de experimentar biscoitos deliciosos!
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